domingo, 26 de maio de 2013

Tratamento de dependentes de crack une ciência e religião

Internos rezam durante culto na comunidade Conquista, na Grande SP
Apu Gomes/Folhapress

TALITA BEDINELLI
APU GOMES
DE SÃO PAULO

São 7h e o som grave de um pequeno sino metálico ecoa na chácara de 30 mil metros quadrados da Conquista, uma comunidade terapêutica para dependentes químicos em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo.
É do instrumento a função de alertar os 48 homens, moradores da chácara, que o momento é de acordar e, em seguida, de arrumar as camas.
A droga mais consumida por essas pessoas é o crack. Muitos deles já foram presos por terem praticado crimes com o objetivo de conseguir dinheiro para o vício.
Eles passam agora por um tratamento de nove meses em uma comunidade terapêutica -espaços com foco na reinserção social e no exercício da espiritualidade. Todos estão lá voluntariamente.
Esse tipo de comunidade tornou-se a "arma" do governo de São Paulo para tentar vencer a luta contra o crack.
Muitas delas serão credenciadas para atender dependentes do programa Recomeço, lançado neste mês. Uma das frentes do projeto é a "bolsa anticrack" que dará R$ 1.350 mensais a essas instituições por paciente atendido. Leia tudo...

Internos rezam durante culto na comunidade Conquista, na Grande SP

Nenhum comentário:

Postar um comentário